domingo, 30 de outubro de 2011

IV Encontro de Serviços de Apoio às Bibliotecas Escolares

O  IV Encontro de Serviços de Apoio às Bibliotecas Escolares, dedicado ao tema “Os Caminhos da Rede”, terá lugar no próximo dia 18 e 19 de Novembro na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco em Vila Nova de Famalicão. Esta iniciativa é uma organização conjunta da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Centro de Formação de Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão e do Grupo de Trabalho das Bibliotecas de Famalicão.
Este encontro destina-se a bibliotecários municipais, professores bibliotecários, equipa da biblioteca escolar e professores do ensino básico e secundário das escolas/agrupamentos.
O grande objetivo é partilhar boas práticas desenvolvidas nas diferentes bibliotecas municipais e escolares. O encontro permitirá ouvir, propor, dialogar, navegar por ideias… sonhos… 
Foi requerida a acreditação das sessões (15 horas - 0,6 créditos), junto do Conselho Científico pelo Centro de Formação de Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão.
Ficha Inscrição
Cartaz

domingo, 23 de outubro de 2011

Exposição: "Património à Prova de Água"


EXPOSIÇÃO ITINERANTE

“Património à Prova de Água - Apontamento para a salvaguarda das azenhas e açudes nas margens do Rio Ave. Vila Nova de Famalicão/Trofa” 
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco
3 a 26 de novembro
Esta exposição, pensada numa perspetiva de futuras itinerâncias, tem por base a investigação realizada pelo Arq. Rogério Bruno Guimarães Matos sobre a história da atividade e tecnologias associadas de 15 Azenhas e 9 Açudes localizadas no vale do Ave, situados a cerca de 20Km da foz. Procuramos com este trabalho, lançar a reflexão sobre a relação entre o património edificado e território envolvente numa área de cruzamento das fronteiras administrativas de dois concelhos vizinhos: Vila Nova de Famalicão e Trofa. O trabalho realizado procurou produzir conteúdos que fossem de encontro à própria génese destas construções, ou seja, voltar a unir as duas margens. Só assim será possível caminhar para uma análise adequada, deste “organismo difuso plurinuclear” que se estende no território ao longo do rio reconhecido / desconhecido atualmente pela sociedade como “Património”.
Procuramos assim, mostrar que a análise das Azenhas e Açudes do Rio Ave enquanto “Património

Arquitetónico”, não deve ser restrita ao edifício mas deve sempre englobar o núcleo composto pelo conjunto edificado envolvente que, regra geral, é constituído por duas Azenhas, um açude, um armazém de cereal, a casa do moleiro, o abrigo dos animais, o sistema de rega, o grupo de espécies vegetais e animais e todos os elementos que contribuem para a valorização do conjunto. Estudar uma Azenha na margem direita sem conhecer a Azenha da margem esquerda seria um estudo incompleto, a história de ambas cruzaram-se e relacionaram-se ao longo de séculos. Nesse sentido, as azenhas das margens direita e esquerda com o respetivo açude, devem ser entendidas como um núcleo construtivo interligado, que integra um organismo difuso que se estende pelo rio da nascente até à foz, com um ritmo definido.
Deste vasto universo, destacamos um conjunto de núcleos construídos nas margens do rio Ave que representam a atividade pré industrial da região. As azenhas e açudes, são construções que reúnem em si, um conjunto de valores, sejam eles de memória, industriais/económicos ou artísticos, que integrados na paisagem contribuem para a preciosa ancoragem entre passado/presente Homem/Natureza. Este fator implica indubitavelmente uma reflexão sobre este património específico que se dilui no tempo, e que infelizmente se degrada dia após dia.
Apoios Institucionais
IGESPAR
ICOMOS (International Council on Monuments and Sites)
TIMS (International Molinological Society)
Município da Trofa
Rede Portuguesa de Moinhos
Quercus